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Como detectar problemas descarregamento de combustível?

Quando um posto recebe uma nova carga de combustíveis, é preciso muita atenção e profissionalismo, afinal, trata-se de um dos momentos mais delicados dentro dos processos adotados neste ramo de negócios.

É no momento de descarregar os combustíveis que chegam nos caminhões tanque que podem ocorrer problemas como adulteração, invasão de água nos tanques subterrâneos, erros operacionais e contaminações de solo. 

Apesar de parecer que são deslizes simples aos olhos de pessoas que não trabalham no ramo, quem vive o dia a dia de um posto sabe que esses problemas são graves, principalmente as contaminações, que podem resultar em pesadas multas e até mesmo a lacração do estabelecimento por parte dos órgãos ambientais.

Na hora de se resguardar de problemas de contaminação, o posto deve fazer tudo que está ao seu alcance e usar das tecnologias disponíveis para evitar perdas significativas de mercadoria e de dinheiro. 

Nós listamos abaixo alguns cenários recorrentes de problemas de qualidade em postos de combustível e iremos apresentar como o sistema automatizado de medição e controle capta as anormalidades e acusa qualquer tipo de problema envolvendo a qualidade dos combustíveis. Confira! 

 

Cenário 1: Erros de descarga geram contaminações

Infelizmente, não são raras as ocorrências de contaminação que envolvem erros na hora de realizar o procedimento de reposição dos estoques. E sabemos que detectar este tipo de adulteração é extremamente complexo. 

A ANP recomenda que sejam seguidos diversos passos durante o descarregamento de combustíveis nos tanques. 

Eles envolvem ações que devem ser realizadas antes, durante e depois do procedimento ser feito. Todo controle é fundamental para evitar problemas de qualidade no combustível, porém, um dos erros mais comuns envolve um deslize simples, mas potencialmente perigoso para os negócios. 

Trata-se da descarga realizada em tanque errado, o que resulta na mistura de combustíveis e numa considerável adulteração de sua qualidade. 

Ao adotar um sistema inteligente e automatizado de medição e controle de combustíveis, as chances de detectar a adulteração crescem exponencialmente. Segundo técnicos e especialistas na área de controle de qualidade, o sistema mais eficaz para identificar problemas é através do uso de sondas, que aferem a densidade dos produtos e atestam sobre a pureza dos combustíveis. 

Esta técnica ainda não é aplicada em território nacional, o que faz com que os postos utilizem outras formas de detectar as adulterações, sendo que muitas delas são bem imprecisas. 

Os sistemas de monitoramento saem na frente dos outros dispositivos de detecção graças aos recursos de detecção automática de descarga. Qualquer injeção de produto nos tanques é acompanhada em tempo real pelo sistema, e essa informação é transmitida ao sistema de acompanhamento dos gestores, que podem então identificar se houve a mistura de combustíveis. 

Outro recurso bem interessante atrelado ao sistema de monitoramento são as bóias de flutuação. Elas são desenvolvidas para flutuar em cada tipo de combustível, o que significam que possuem diferentes densidades. Em caso de mistura de combustíveis (o que gera uma alteração na densidade do líquido), as bóias passam a se comportar de maneira alterada, o que é um forte indício de contaminação. 

Para fechar este primeiro item vamos falar sobre outra situação curiosa, mas que frequentemente é relatada por pessoas que trabalham no ramo de reabastecimento de postos de gasolina e distribuidoras de combustíveis. Estamos falando do erro cometido pelo motorista na hora de “acertar” o tanque correto para o reabastecimento. 

Alguns de nossos clientes já relataram casos de motoristas que percebem o erro e, sem fazer muito alarde, corrige o desvio e passam a alimentar o tanque certo. Com o sistema de medição fica fácil detectar este tipo de erro afinal, serão acusados dois relatórios de descarga distintos, o que já aponta na hora para o erro. 

Cenário 2: Contágio com agente externo

Outro tipo de problema de qualidade que surge durante o descarregamento de combustível é a contaminação com água, principalmente quando ocorre o reabastecimento em dias de chuva. 

Combustíveis como gasolina e óleo diesel não se misturam com água, criando uma mistura heterogênea e bifásica que é detectada graças às bóias de flutuação. O sistema altera seu comportamento quando existe uma contaminação substancial com água, o que permite ao posto identificar o que está acontecendo de errado e tentar reparar os prejuízos. 

Apesar da eficiência na detecção das contaminações com água na gasolina e no diesel, vale lembrar que etanol e água formam uma mistura heterogênea, o que impede que seja feito qualquer tipo de procedimento para reparo do produto, por isso, tome cuidado. 

Quais as maneiras mais eficientes de evitar contaminações?

Existem alguns procedimentos que evitam que o posto seja vítima de uma contaminação em sua carga. Os mais básicos envolvem o treinamento de pessoal para que sejam capacitados a acompanhar a descarga de combustível e realizar os procedimentos de preparo, como a limpeza da câmara de contenção, o isolamento da área e, claro, a fiscalização do processo de descarga do caminhão. Além de ser importante qualificar seus funcionários, ter pessoas bem treinadas na equipe reduz e muito as chances de fraudes. 

O segundo procedimento para evitar as contaminações é o investimento no sistema de monitoramento. Além de serem extremamente efetivos contra vazamentos (o que reduz as chances de contaminações de solo e possíveis problemas com entidades ambientais), os sistemas controlam em tempo real todas as atividades feitas nos tanques, o que garante muito mais inteligência administrativa e rigidez no controle de processos. 

Nenhum posto deve deixar de lado um tema tão importante como o controle de contaminações, por isso, na hora de pensar no volume de prejuízos que podem ocorrer ao longo dos anos de atividade, pense em investir numa solução duradoura e que possui um custo benefício e um retorno garantido. 

 

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