Recursos de automação: “não basta ter, é preciso saber manter”
Empresas que detêm grandes frotas e elevado consumo – como as de transporte, as agroindustriais e mineradoras – enfrentam o desafio diário de otimizar o controle do combustível, que no custo operacional é estimado em 40%. Se levarmos em conta que, entre o final de 2020 e o início de fevereiro de 2022, o aumento do preço do diesel, no Brasil, já foi de cerca de 50% e que o mundo está na iminência de ver explodirem os valores internacionais do petróleo, é crucial manter controle rigoroso sobre todas as etapas do abastecimento. Lembrando, também, que as perdas e desvios, ocasionados pelo mau gerenciamento, podem chegar a 10% do volume adquirido. São dados expressivos que podem comprometer seriamente o resultado dos negócios.
Equipamentos e sistemas de última geração para a gestão do abastecimento de combustível – como a Bomba Prime Fleet, da Gilbarco Veeder-Root, por exemplo – garantem a redução drástica dessas perdas, com equivalente aumento da eficiência, da competitividade e dos lucros da operação.
Mas não adianta instalar os melhores equipamentos e soluções de automação do mundo e ter colaboradores altamente capacitados e mobilizados, se alguns aspectos não forem devidamente observados.
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Instalação e reinstalação corretas
A instalação correta dos equipamentos de identificação nos veículos, seguindo à risca as instruções fornecidas pelo fabricante, é essencial. Se isso não for observado, o sistema, por mais eficiente que seja, não funcionará adequadamente.
Essa mesma recomendação é válida quando da manutenção de máquinas e veículos. Durante a revisão, pode ocorrer a retirada dos equipamentos de automação, sem que sejam recolocados posteriormente ou reinstalados de forma correta.
Assim, para que os dispositivos voltem a funcionar normalmente, após a manutenção, é preciso que, ainda na base, a máquina ou veículo passe por avaliação prévia da equipe de automação antes de voltar a operar. Esse procedimento evitará que, uma vez no campo ou na lavra - geralmente situados a dezenas de quilômetros da base - uma máquina tenha de ficar parada à espera da equipe de automação, para solucionar um problema que poderia ter sido rapidamente resolvido antes. Só para citar um exemplo, uma colhedeira inoperante por horas, em plena colheita, gera perdas em escala, pois compromete o funcionamento dos demais elos da cadeia de produção e escoamento da safra, prazos de entrega e regras contratuais.
Comunicação on-line com os comboios
O mesmo exemplo serve para demonstrar a importância da comunicação on-line com comboios (ou ‘melosas’), postos móveis que levam o combustível às máquinas e veículos com mobilidade reduzida, como tratores, colhedeiras, draglines e escavadeiras, distantes do ponto de abastecimento da empresa.
Quando há alguma pane, como dano nos equipamentos de automação instalados nessas máquinas que impedem o abastecimento, é possível solucioná-la rapidamente para não deixá-las paradas por falta de combustível até providenciar uma ação corretiva. Ou seja, uma comunicação imediata entre o comboio e a equipe de automação permite o desbloqueio emergencial, à distância do abastecimento, permitindo que volte a operar.
Cultura de manutenção frequente da automação
Todos os envolvidos com o sistema, do operador ao motorista das máquinas, têm de ser orientados a reportar imediatamente eventuais problemas com os dispositivos. Por exemplo, no tanque dos veículos da frota há um anel ou sensor, que libera o abastecimento. Mas esse aparato pode se soltar, caso não tenha sido fixado corretamente. Ocorrências como essa precisam ser rapidamente notificadas e solucionadas, para que a máquina não fique parada, pois essa inatividade, como já comentamos, significa perdas em escala, em termos de custos: “tempo é dinheiro”.
Evitando desvios
Dependendo do tamanho da frota, é recomendável criar uma equipe específica para realizar a implantação, a gestão e a manutenção do sistema de automação e dos dispositivos instalados no posto fixo, nos comboios, nos veículos e nas máquinas e em todos os demais pontos relacionados ao abastecimento. Essa equipe deverá ser preferencialmente integrada por profissionais que não fazem uso do combustível para que, dessa forma, eventuais fraudes possam ser evitadas.
De nada adianta ter um sistema moderno e eficiente, se os processos de implantação e manutenção não forem corretos e aplicados adequadamente.
Além disso, outro elemento de fundamental, que jamais pode ser deixado em segundo plano, é a qualidade do suporte do fabricante da solução tecnológica. Este tem de ser visto como um verdadeiro parceiro, uma empresa que preza sua própria marca, sua imagem, e que sabe que seu sucesso depende não apenas da excelência de seus produtos, mas, igualmente, da qualidade do suporte oferecido aos clientes.
Quer conhecer mais sobre esse assunto? Então, procure nossos técnicos. Eles poderão explicar detalhadamente o funcionamento dos equipamentos e sistemas e como a Gilbarco Veeder-Root pode auxiliar no processo de implantação e manutenção, para que sua empresa possa se tornar mais eficiente, competitiva e lucrativa.