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Como manter o funcionamento do posto de combustível

Que atire a primeira pedra o posto que já não se viu na necessidade de pedir um empréstimo? Os grandes gastos operacionais fazem com que muitos administradores tenham que recorrer à linhas de crédito em busca de capital para sustentar seu funcionamento. Este tipo de situação é mais comum do que você pode imaginar, mas não significa que o posto esteja a beira do caos financeiro.

Um empréstimo é algo corriqueiro na vida de qualquer empresa, principalmente quando se trata de um bom motivo, como o investimento em sistemas de medição e monitoramento ambiental, que garantem menores riscos ao meio ambiente e gestão precisa dos estoques de combustível ou em novas bombas de abastecimento. Para os gestores que estão procurando maneiras de manter o funcionamento do posto e ainda fazer melhorias essenciais, este post foi feito para você! Confira abaixo quais soluções podem ser aplicadas para não deixar o vermelho dominar as contas do posto e quais opções você tem em mãos na hora de solicitar um apoio financeiro!


Os desafios financeiros de um posto

Um posto de gasolina exige um capital de giro elevado. Praticamente, a cada dois dias é necessário realizar a reposição do estoque do posto, sendo que normalmente os postos compram o combustível com prazos de pagamentos curtos (entre 2 e 5 dias), e vendem com prazos longos (até 30 dias), já que a maioria dos clientes opta por pagar usando cartão de crédito.
Mas além do desafio relacionado ao capital necessário para repor o estoque, existem diversos outros custos, como o pagamento de funcionários e dos fornecedores de serviços de contabilidade, vigilância e/ou contrato de serviços de manutenção, principalmente para as bombas. Somam-se aos gastos mencionados as despesas com água, luz, internet, telefone, impostos como IPTU, aluguel do terreno e a necessidade de reposição de mercadorias para a loja de conveniência.

Haja despesa para um único empreendimento!


E como pagar pela manutenção?

Essa é uma dúvida pertinente, afinal, com tantas contas a pagar, como um posto deve proceder para dar conta de honrar suas dívidas e ainda investir na reforma?

Antes disso, é preciso pesar quais são os custos de manutenção mais pesados. Sem dúvida, a manutenção de tubulações e substituição de equipamentos como tanques, bombas, elevadores de troca de óleo  e do pavimento de concreto que cobre o piso são os que representam os maiores gastos, afinal, são equipamentos e materiais utilizados com frequência todos os dias, fazendo com que a manutenção preventiva seja um ato para evitar custos ainda mais altos com a reposição.

No caso da pavimentação e de outras reformas estruturais,pode ser necessário abrir uma linha de crédito junto à uma instituição bancária (o que podemos chamar de pegar um empréstimo no banco). Cada instituição aplica suas condições e taxas para pagamento, por isso, vale a pena se informar e negociar com o gerente antes de fechar negócio, principalmente para pagamentos com diversas parcelas, onde os juros podem transformar o preço final em algo exorbitante.

É possível encontrar linhas de crédito destinadas ao capital de giro. Elas possuem taxas de juro menor, porém, são valores menores ou possuem condições de pagamento mais rígidas.
Também é possível antecipar os recebíveis junto às Operadoras de Cartão de Crédito, mas nem sempre o montante disponível é suficiente para fazer frente à uma despesa inesperada.

Posso procurar o BNDES?

O Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social é alvo de muitos questionamentos por parte do empresariado. Muitos empreendedores possuem dúvidas sobre a sua utilização e suas regras para fornecimento de capital. Em relação aos postos de gasolina, existem linhas de créditos específicas para o crescimento do negócio, viabilizando a compra de equipamentos novos ou adicionais, como as bombas de abastecimento.
As linhas de crédito do BNDES são relacionadas com o faturamento e rentabilidade do posto, o que significa que postos com maior volume de vendas têm mais chances de liberar uma verba maior junto ao Banco. Esse crédito é cedido ao posto no formato de um cartão exclusivo do BNDES e o pagamento pode ser feito a longo prazo com taxas de juros atrativas.

Quem não optar pelo cartão BNDES ainda tem a possibilidade de usar o FINAME, que possui juros ainda mais baixos, mas que não é um processo ágil de se obter, como é o caso do cartão.


E a distribuidora pode me ajudar?

Antigamente era comum que postos com dificuldades financeiras recorressem às distribuidoras em busca de financiamentos para seus projetos de reforma ou para fomentar o capital de giro. Essa possibilidade ainda existe, porém, ela foi gradativamente reduzida na relação entre posto e distribuidora de combustível.

O primeiro motivo é que as distribuidoras passaram a comprometer seus recursos na ampliação da rede de postos sob sua bandeira O segundo ponto partiu dos próprios donos de postos, que começaram a sentir o peso das exigências das distribuidoras para que este tipo de empréstimo fosse feito, o que impossibilitava o negócio ou trazia grandes desvantagens para o lado mais fraco, que é, claro, o posto em busca de crédito.

Ao ter essas informações em mente é preciso entender qual a melhor decisão a ser tomada para obter o crédito de acordo com a necessidade do seu negócio. Gestores experientes sabem que a escolha de muitas coisas em um posto de gasolina exigem muito estudo e cautela. Isso se aplica ao fornecedor de combustíveis, transportadoras, empresas prestadoras de serviços e ferramentas, como os sistemas de medição e monitoramento dos tanques. Na hora de escolher o meio para garantir o crédito, os gestores precisam prospectar o cenário que essa decisão irá criar e só com base na interpretação desses cenários é possível escolher a melhor diretriz para o negócio.

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