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Como lidar com a resistência na automação de processos de abastecimento

Automação não é opção: é competitividade e resultado para o seu negócio

 

Muito pouco tempo depois da anterior, a quinta revolução industrial está em curso transformando conceitos, modos de produção e controles, modelos de negócios e produtos. “Tudo muda a toda hora”, na busca pela produtividade com qualidade e redução de custos. Na era 5G, ganham a batalha as empresas e mercados que mais rapidamente se adequarem e acompanharem a nova realidade. Não há mais espaço para zona de conforto: é fundamental abandonar velhos hábitos e práticas e apostar no que o desenvolvimento tecnológico oferece, em termos de mobilidade, agilidade, controle, eficiência, competitividade e, é claro, aumento dos lucros.

 

Não é possível contestar as facilidades trazidas pela transformação digital, que afeta todas as áreas de negócios, envolvendo inteligência artificial, computação em nuvem (cloud computing), Internet das Coisas, robótica e outros recursos que evoluem e se aprimoram constantemente.  

 

No campo da gestão do abastecimento de combustíveis esses benefícios também são nítidos, especialmente em empresas que têm de administrar frotas e nas quais o consumo desse (caro) insumo é elevado. Basta lembrar que em atividades como transporte de carga, agronegócio e mineração, o gasto com combustível representa cerca de 40% dos custos operacionais, enquanto as perdas, ao abranger as diferentes etapas do processo de abastecimento, podem chegar a 10% do volume adquirido.

 

É principalmente nesse aspecto de eliminação das perdas – mas não somente nesse campo –, que a automação do processo faz toda a diferença, ao garantir que cada gota de combustível comprado pela empresa será dispensada exclusivamente no tanque de máquinas e veículos autorizados.

 

O operador da máquina, por exemplo, pode registrar um número e o comboísta, por qualquer motivo, anotar outro. A gestão automatizada elimina erros como esse e outros desvios que são comuns nos apontamentos manuais, elevando, desse modo, o nível de controle sobre a frota, que também pode contar com a identificação de cada veículo, seus registros de horímetro/odômetro e dos volumes abastecidos. Com a automação, esses dados entram no sistema de maneira correta e, portanto, com maior confiabilidade.

 

Também no recebimento do combustível a automação é essencial. Por meio dela, sem interferência humana, pode ser realizada, pelo sistema, a análise da densidade, temperatura e do volume do produto entregue, o que garante que, não apenas os volumes descarregados estão corretos, mas também que a qualidade destes atende aos padrões dos órgãos reguladores.

 

Mas os argumentos em favor da automação vão muito além do controle de perdas. Com dados precisos armazenados no sistema, é possível à empresa gerir com eficiência o combustível e sua frota, calculando média de consumo total e por máquina/veículo, estabelecendo a periodicidade adequada de manutenções preventivas, que evitam danos e custos mais elevados, e poder contar com KPIs de gestão, métricas que auxiliam a elevar a produtividade.

 

Pane seca e transbordamento dos tanques também podem ser facilmente evitados, do mesmo modo que perdas por vazamento de tanques ou abastecimento de veículos não autorizados.

 

A validação de documentos e contratos de motoristas ou empresas, no monumento do abastecimento, é outro benefício importante da automação, especialmente quando se trata de grandes frotas, auxiliando também na gestão de renovação de documentos e contratos comerciais. Abastecimentos indevidos, sem coberturas contratuais, geram prejuízos não recuperáveis para a empresa.

 

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Rompendo barreiras

 

Apesar disso, características naturais – e curiosamente antagônicas – fazem com que seres humanos sejam atraídos por novidades e, ao mesmo tempo, resistam a inovações, temendo sair de sua zona de conforto. Esta dificuldade tem que ser eliminada. Assim, a criação de uma cultura de automação do sistema de gestão de combustíveis nas empresas deve começar “de cima para baixo”, ou seja, partir dos gestores e se estender até operadores e motoristas, abrangendo todos os setores.

 

A resistência inicial à mudança precisa ser muito bem trabalhada pela equipe de instalação e implementação do sistema, com o apoio das diretorias. Os operadores – frentistas e operadores de postos móveis (também conhecidos como comboios e ‘melosas’) – reagem a inovações como essa, porque alteram sua forma do trabalho. Ainda que as mudanças sejam pequenas, caso não recebam adequado treinamento para assimilá-las, colocarão obstáculos para não realizar as novas tarefas.

 

A recusa em parar máquinas para a implantação e manutenção do sistema é um exemplo desse tipo de atitude de resistência, a qual pode ser contornada com treinamento e o apoio da diretoria às determinações do responsável pelo sistema.

 

Por isso, a capacitação dos profissionais e amplas campanhas de esclarecimento são extremamente importantes. O treinamento deve ser oferecido regularmente, tanto para reforçar práticas e procedimentos e romper resistência, quanto em função da rotatividade dos operadores, pois esses profissionais precisam estar capacitados para operar os dispositivos da forma adequada, para que não apresentem falhas ou exijam manutenção mais frequente.

 

Delegar a um colaborador, com o respaldo da diretoria, a responsabilidade pelo sistema na empresa tem se mostrado como um dos modelos mais eficientes de implantação e gestão dos sistemas de automação. A observação desse apoio e dos resultados mobilizará os demais setores a aderirem ao modelo. Os responsáveis pelas áreas de manutenção, gestão de frotas e/ou de máquinas, TI, compras e operações em geral podem ser boas escolhas para administrar o sistema, dependendo da empresa.

 

Campanhas internas também podem ajudar muito nesse processo. Há iniciativas com bons resultados, como a criação de estímulos, seja por meio da definição de metas anuais com indicadores de gestão (KPIs) de combustíveis, e que fazem parte das metas de bonificação anuais dos funcionários envolvidos, seja pelo uso de um índice de abastecimentos com automação, como parte dos KPIs de controle individual e da área.

 

Mas para chegar ao patamar, de eliminar totalmente o papel e trabalhar 100% só com automação, há uma longa jornada que, se cuidadosamente planejada, será muito bem-sucedida, como já ocorre em diversos negócios.

 

Há muita resistência das pessoas, de uma forma geral, em sair de sua zona de conforto, até mesmo para conhecer o novo. Quando há o apoio da diretoria e um parceiro tecnológico comprovadamente confiável e que entende que o sucesso do seu próprio negócio depende dos resultados proporcionados ao seu cliente, o caminho para a mudança fica muito mais fácil.

 

Converse com nossos técnicos para conhecer nossos processos de automação e sobre como podemos ajudar sua empresa no processo de implantação, garantindo sua competitividade e gerando maiores resultados.

 

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