Por que a gestão adequada de combustível e frotas passou a ser determinante no sucesso de empresas de transporte no Brasil? O impacto crescente do diesel sobre os custos totais de operação de uma frota, motivado pela escalada de preços, é uma delas. Porém talvez o principal motivo seja a drástica mudança no perfil do consumidor, acelerada pela pandemia, no incremento do comércio eletrônico (e-commerce) e, com ele, do setor de logística e transporte.
O distanciamento social, causado pelo medo da contaminação por Covid-19 e por determinações governamentais, e as restrições ao funcionamento de lojas físicas geraram um verdadeiro boom no comércio virtual. No primeiro semestre de 2020, o faturamento das compras on-line deu um salto de 47% em relação ao mesmo período de 2019, com o aumento de quase 40% no número de pedidos, de acordo com estudos realizados pela Ebit/Nielsen. E uma nova pesquisa divulgada, em fevereiro deste ano, pela XP Investimentos, mostra que essa tendência deve se manter: as previsões são de crescimento da ordem de 32% em 2021.
Em resumo, é uma mudança no perfil de consumo que veio para ficar!
O setor de logística foi beneficiado por essa expansão, mas teve de se adaptar rapidamente ao aumento da demanda, para garantir a disponibilidade da frota e equipe especializada para, com entrega rápida, a baixo custo, satisfazer consumidores cada vez mais exigentes.
Rapidez é essencial
Na cadeia de suprimentos, o consumidor é o elo final e, convenhamos, que ele é quem determina o fluxo dos precedentes. A mercadoria sai de uma indústria e é armazenada em um depósito que pode estar instalado em outro endereço que não o da planta, o que gera um primeiro transporte. Mas o caminho é longo até o destino final do produto, pois do depósito da fábrica ele segue para o market place – um depósito central que armazena itens de diferentes fornecedores e procedências.
Grandes fornecedores – como Americanas, Submarino, Mercado Livre e Amazon, só para citar alguns – passaram a contar com inúmeros parceiros, inclusive regionais, de forma a oferecer uma gama maior de produtos ao consumidor. Ao mesmo tempo, essa estratégia visou à otimização da logística e dos custos, determinando que além dos market places centrais, localizados nas imediações dos grandes polos de consumo, fossem criados os chamados CDs (centros de distribuição) regionais, localizados mais perto dos endereços finais de destino, para reduzir o prazo das entregas. Essa já era uma exigência do novo consumidor e um grande diferencial para quem vende, mesmo antes da pandemia, porém, foi potencializada pelo crescimento exponencial do e-commerce.
Até aqui são três viagens, certo? Mas até chegar ao destino final a mercadoria ainda pode ir para um depósito local e, só então, ser transportada até o consumidor. E não se pode esquecer as dimensões continentais do país, a pulverização de municípios e a existência de rodovias em condições precárias, que retardam o percurso.
Mas o consumidor não quer saber desses obstáculos: ele quer sua encomenda, e quer para “ontem”! Sua expectativa quanto ao e-commerce não é muito diferente da que envolve a compra física, em que a mercadoria está disponível para ser levada imediatamente ou, então, para ser entregue em poucos dias.
Automação, a grande aliada da competitividade
Como fazer frente às novas exigências do mercado eletrônico? A resposta pode estar no investimento em tecnologia. A automação é uma grande aliada das transportadoras e das empresas de logística na gestão competente dessa grande movimentação de cargas.
E é nesse contexto que a gestão de combustíveis das frotas aparece como um importante trunfo. Eficiência e controle adequados geram agilidade no transporte e economia, com reflexos no desempenho e significativo aumento na competitividade.
É engano imaginar que é necessário desembolsar valores astronômicos para modernizar sua estrutura operacional e administrativa, ainda mais quando se leva em conta a drástica redução de perdas e desvios nesse processo, os quais podem representar até 15% do custo. E há opções modulares, que permitem que a automação dos processos evolua gradativamente, e, ainda, a utilização de equipamentos modernos por meio de cessão em comodato.
Reduções de custos a níveis como o mencionado, permitem às transportadoras e empresas logísticas aplicar esse dinheiro em investimentos diretos, que permitam, por exemplo, uma ampliação da frota, aumentando sua capacidade de atendimento por consequência, ou mesmo investimento em novas tecnologias, que permitam gerar reduções de custos em outros pontos críticos da sua operação.
Como gerar economia na gestão do abastecimento e da frota
Bombas industriais inteligentes, de alta vazão, com baixo custo de instalação, podem maximizar a eficiência do abastecimento e reduzir os custos operacionais. Esses equipamentos, especialmente quando integrados automaticamente com soluções de gestão de frotas, oferecem agilidade no abastecimento – de grande ajuda no cumprimento de prazos de entrega de mercadorias – e total controle da frota, por meio da geração de dados precisos e disponíveis em tempo real.
Esses dados são essenciais para que o gestor identifique rapidamente perdas no processo de abastecimento, e até mesmo fraudes, e possa saná-las antes que causem maiores prejuízos. Utilizando tecnologia adequada, é possível monitorar e controlar esse processo desde a saída do caminhão-tanque da base de distribuição e seu descarregamento no tanque da transportadora, passando por eventuais vazamentos – tanto no próprio tanque como nas tubulações - até o abastecimento de cada veículo da frota.
As soluções tecnológicas disponíveis também permitem diversas modalidades de identificação automática dos veículos da empresa, como a RFID (identificação por radiofrequência). Este recurso reduz o risco de fraude, elimina a variável humana do processo de identificação de veículos e equipamentos, garantindo com a máxima segurança que somente veículos autorizados sejam abastecidos.
Soluções de automação ainda são capazes de registrar e monitorar os dados de consumo de cada caminhão da frota. Volumes anormais, excessivos, podem indicar a existência de problemas mecânicos, que oneram os custos do transporte, mas que podem ser sanados rapidamente, quando detectados. Sinais de alerta como esses também podem evitar panes que podem ocasionar atrasos nas viagens e risco de desrespeito a prazos de entrega.
Então? Sua empresa está devidamente apta a fazer frente à demanda atual e futura do e-commerce e às exigências de um consumidor cada vez mais exigente e apressado?
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