A 4ª Revolução Industrial está em curso, transformando conceitos, processos de produção e controle e modelos de negócios, trazendo mais eficiência a, praticamente, todos os ramos da indústria, inclusive a de sistemas e equipamentos voltados à gestão de combustíveis de frotas.
No próximo ano, a tão esperada tecnologia 5G, de conexão móvel, começará a ser implantada no Brasil. A novidade promete oferecer estabilidade nas conexões, grande velocidade na transferência de dados e a possibilidade de conectar muitos dispositivos à internet ao mesmo tempo, o que abrirá um leque de novas aplicações.
Assim como em outros setores, robótica, inteligência artificial, internet das coisas e computação em nuvem (cloud computing) já fazem parte do cotidiano da Indústria 4.0, levando à contínua inovação, transformação de conceitos, de processos de produção e controle, de modelos de negócios e dos próprios produtos. O resultado se traduz em mais economia, eficiência e produtividade em praticamente todos os campos, inclusive o de sistemas e equipamentos voltados à gestão de combustíveis de frotas.
Internet das coisas
Da mesma forma que plantas industriais digitais, por exemplo, permitem que diferentes máquinas se conectem com pouca ou nenhuma intervenção humana, o mesmo processo é observado nas operações de abastecimento de combustíveis, mediante o uso de equipamentos que possuem tecnologia de ponta embarcada. É a chamada internet das coisas em ação, dando os meios para que objetos físicos se conectem e se comuniquem entre si e com o usuário, por meio de sensores inteligentes e softwares que transmitem dados para uma rede ou para a nuvem.
Um posto ou um ponto de abastecimento industrial de combustível automatizado ou, ainda, um caminhão-comboio com uma solução de controle em funcionamento são exemplos claros dos efeitos da Indústria 4.0 na gestão do abastecimento, a qual também pode ser estendida a outras atividades do estabelecimento.
Gestão de combustível 4.0
Nessas unidades, controles automatizados estão presentes em todas as etapas do processo de abastecimento e, por vezes, funcionam de modo ininterrupto, como no que toca o monitoramento de tanques. Sensores instalados nesses equipamentos realizam o monitoramento remoto e sem intervenção humana do nível e do volume armazenados, dos níveis críticos operacionais, do volume descarregado durante um recebimento, além do controle de eventuais perdas, como desvios e vazamentos.
A bomba medidora eletrônica tem função de destaque nesse processo. Diferentemente das mecânicas, com função restrita ao registro de abastecimentos, as novas bombas eletrônicas com automação incorporada – como a bomba Prime Fleet, da Gilbarco Veeder-Root, por exemplo – vão muito além disso: com tecnologia de ponta, são ‘inteligentes’ e ‘dialogam’ com outros equipamentos. Uma única bomba pode reunir automaticamente os dados de várias outras, enviando-os para a nuvem, a rede da empresa e a web. Por meio de software específico, recebem informações organizadas sobre os abastecimentos, como o nível e o volume dos tanques - reconciliação de inventário, o volume de combustível entregue e o dispensado em cada operação. Além disso, através de dashboards customizáveis, recurso amplamente utilizado nos sistemas mais modernos da Indústria 4.0, o gestor poderá acompanhar indicadores-chave de desempenho (KPIs), bem como a análise de métricas e dados que podem apontar com precisão e rapidez onde há falhas e perdas, facilitando tomadas de decisão imediatas para corrigi-las e contê-las, além de receber o auxílio da ferramenta com alarmes críticos operacionais, que permitirão uma tomada de decisão ágil e efetiva.
Mas, dependendo do ramo da empresa, as ‘conversas’ entre equipamentos ‘espertos’, cujo funcionamento independe da ação humana, não se restringem a softwares concentradores e controladores de bombas e tanques. Se os veículos da frota cativa contarem com sensores embarcados na boca do tanque, um dispositivo presente no bico de abastecimento da bomba é capaz de identificá-los automaticamente, por RFID, a cada abastecimento, ainda, realizar a leitura do odômetro e do horímetro, registrar o volume abastecido, a data e a hora, num exemplo claro de como funciona a internet das coisas.
‘Melosas’ (comboios) tecnológicas
E todas essas ferramentas inteligentes também estão disponíveis nos sistemas voltados aos caminhões-comboio (ou ‘melosas’), verdadeiros postos móveis, destinados ao abastecimento de máquinas lentas e/ou pesadas, como as presentes em áreas de mineração e agronegócio.
Com a vanguarda tecnológica implantada em soluções para a gestão de abastecimento de combustíveis e de frotas, o empresário ou operador passa a ter pleno controle, em tempo real, sobre todo o processo, pois os dados coletados em todas as etapas da operação – do descarregamento no tanque da unidade ao abastecimento de veículos e o monitoramento do consumo – encontram-se na nuvem, permanecendo acessíveis a proprietários e operadores por smartphone, tablet e outros dispositivos, 24 horas por dia, em todos os dias da semana e em qualquer parte do mundo. É o advento da mobilidade eliminando distâncias e que deverá se desenvolver mais ainda com a chegada da conexão 5G.
E, se desejar mais informações ou esclarecimentos já, a equipe da Gilbarco Veeder-Root está a sua disposição