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Quer que suas bombas comemorem “muitos anos de vida”?

Suas bombas podem durar muito além do previsto.

Só depende de você

Dicas úteis para prolongar a durabilidade das suas bombas

As bombas de combustível são o coração do posto: do seu correto funcionamento depende o “fluxo sanguíneo” que vai abastecer o oxigênio do seu caixa.

Mais ainda, elas representam um investimento alto, um ativo que deve ser preservado com as melhores práticas de manutenção que garantam um nível de depreciação que pode ser ainda menor do que, normalmente, estabelecido pelo mercado.

Exatamente como os seres humanos, equipamentos em geral tem uma expectativa de vida. Ao longo dos anos, na medida em que as pesquisas e a ciência evoluem, a expectativa de vida das pessoas aumenta, principalmente pela adoção de rotinas saudáveis como higiene, alimentação e tantas outras que se incorporam a cada geração. Isto significa que estamos aprendendo a fazer a nossa “própria manutenção” em favor da longevidade, com qualidade.

Com as bombas de combustível acontece exatamente o mesmo. A evolução da tecnologia aliada a adoção de práticas rotineiras de manutenção “saudáveis” pode estender sua vida útil, consideravelmente, além do previsto – estimada entre dez e quinze anos dependendo das condições de instalação, localização e operação – com qualidade e segurança.

Veja, aqui, as dicas dos nossos especialistas para manter a “juventude” das suas bombas. 

Filtros limpos, sempre

Condições climáticas, como excessiva umidade do ar e grandes variações de temperatura, podem comprometer a qualidade do combustível, especialmente do diesel, gerando borra. Dependendo da refinaria que abastece o posto e o trajeto da base ou centro de distribuição, o combustível pode apresentar mais resíduos do que o esperado. E o revendedor não tem como controlar esses elementos, mas pode evitar que causem danos aos equipamentos.

Essas impurezas podem afetar significativamente o funcionamento e a vida útil das bombas: dificultar a sucção do combustível do tanque, comprometendo a liberação da passagem do produto pela válvula solenoide, gerando baixa vazão, travamento do bloco medidor e, até mesmo, a queima do motor.

O gestor pode se precaver quanto a esses transtornos ao impedir que essas impurezas causem a saturação – e até o entupimento – do filtro interno da unidade bombeadora, assim como de filtros acessórios, como os coalescentes e de passagem, muito usados para o diesel.

A menos que a limpeza dos filtros seja executada com a frequência adequada, essas condições farão com que o conjunto hidráulico trabalhe em regime forçado, acelerando o desgaste de seus componentes e, como já dito, produzindo até mesmo a queima do motor. Filtros sujos também podem possibilitar a passagem de partículas menores do tanque para o bloco medidor, causando riscos em suas paredes internas e avariando a válvula solenoide, entre outros danos.

Vale lembrar que o bloco medidor é um instrumento de precisão que mede o volume de combustível que passa por ele. Se houver riscos nas paredes internas, o volume presente em cada compartimento irá variar, afetando a qualidade da medição. Uma situação como essa pode exigir a intervenção de um técnico, treinado pelo fabricante e devidamente autorizado pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia), para efetuar a calibração do bloco, ou seja, ajustar a medição do volume para a nova condição, o que obrigará à interrupção do atendimento com aquele equipamento.

Nas bombas de combustível, a solenoide, que é uma válvula controlada eletricamente, é usada para alterar o fluxo do abastecimento. Ela se destina a reduzir ou aumentar a vazão, por meio do posicionamento do gatilho do bico de abastecimento ou quando o frentista, no teclado de preset, programa o valor ou o volume de um abastecimento. Por exemplo, se ele programa a bomba para abastecer R$ 50,00, ao chegar a R$ 47/R$ 48,00, ocorre redução da vazão, para que ao atingir o valor definido não haja uma parada brusca, de vazão máxima para zero. Esta interrupção repentina pode causar o chamado “golpe de ariete”, que é o súbito aumento da pressão interna devido à interrupção abrupta do fluxo de combustível, o que pode danificar o equipamento.

Por tudo isso é fundamental para a ampliação da vida útil das bombas a limpeza adequada dos filtros.

Outro aspecto que merece atenção diz respeito às juntas e aos anéis de vedação. Ciclos ou intervalos de abastecimento são características de cada posto, mas é importante assinalar que bombas paradas, sem funcionamento, por longos períodos exigem mais atenção quanto a esses componentes, já que, nessas condições, podem ressecar com mais facilidade e ocasionar vazamentos.

Cuidados diários

Apesar da construção com perfis de alumínio anodizado, painéis de acabamento em alumínio com pintura a pó e adesivos com proteção UV dos mais recentes modelos de bombas, como as da Gilbarco Veeder-Root, lembre-se de que estão instaladas em áreas abertas. Por mais que a cobertura minimize danos, a exposição contínua a sol, chuva, ventos e poluentes e, ainda, na região litorânea, a maresia pode comprometer a aparência do equipamento e até mesmo atacar componentes internos.

Assim, conservação e limpeza frequente com produtos neutros e cera protetiva, garantem maior durabilidade às partes externas. Além disso, a equipe de colaboradores, que atua no abastecimento, deve ser bem orientada quanto ao manuseio do equipamento, que deve ser cuidadoso, ressaltando que, apesar da robustez, as bombas são equipamentos de precisão e, portanto, devem ser operadas com cuidado. Nada de usar objetos pontiagudos para acionar teclados ou arremessar o bico de abastecimento por baixo de um caminhão para alcançar o bocal do tanque do veículo.

Também não é recomendado deixar a mangueira ‘abandonada’ no solo para que um veículo não passe sobre ela, podendo causar sua ruptura.

Por fim, a vida útil de uma bomba pode, de fato, ser estendida com a manutenção preventiva, executada por técnicos treinados pela fábrica e com a utilização de peças de reposição originais. Ainda que esta recomendação possa parecer óbvio, o fato é que a prevenção pode evitar danos e despesas maiores. Veja que uma pequena peça, de custo baixo, que apresenta um defeito ou falha, pode corromper um bloco inteiro, como o de motor, elevando substancialmente a despesa com o seu conserto e/ou substituição.

Manutenção preventiva não é custo, é investimento na saúde financeira do seu estabelecimento. Pense nisso.

E, para esclarecimentos e dicas complementares sobre como tratar bem dos seus equipamentos, consulte a área técnica da Gilbarco Veeder-Root. Teremos prazer em auxiliá-lo.

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