Seu negócio é vender combustíveis, mas se a bomba para, cessam as vendas e o seu faturamento sofre um impacto proporcional que, às vezes, pode ser muito alto. Não espere o pior acontecer, veja como manter suas bombas “saudáveis” e o seu caixa protegido.
Seja qual for o tamanho do posto de gasolina, uma bomba de abastecimento parada é sinônimo de dor de cabeça para o gestor. Problemas mecânicos e eletrônicos podem ocorrer por desgaste natural das peças, ou situações adversas, como picos de energia, por exemplo, que podem levar ao mau funcionamento e até à parada do equipamento, causando impactos diretos na venda de produtos e na receita mensal.
As perdas com a hora parada em $$$
Para se ter uma ideia, em um posto de fluxo médio, onde uma bomba com oito bicos entrega em torno de 52 litros de gasolina por hora, a um custo de R$ 4,77 por litro, perda de receita por uma única hora parada nesse equipamento pode ficar perto de R$ 250.
Se considerarmos uma revenda onde o turno de funcionamento é de 16 horas diárias, as perdas no fim do expediente podem chegar a quase R$ 4 mil. E essa queda na lucratividade se torna mais expressiva a cada minuto de inoperância do dispositivo se levarmos em conta que são possíveis outras perdas, devido a formação de filas nas outras posições de abastecimento, que levam alguns clientes a desistir de completar o tanque.
É preciso fazer a “lição de casa”
Treinar sua equipe para conferir as bombas diariamente é o primeiro passo para identificar problemas. Bicos pingando e mangueiras ressecadas, por exemplo, são alguns dos sinais evidentes de que algo não vai bem, e costumam ser percebidos num bater de olhos.
Ruídos “estranhos”, por sua vez, são alerta para alguns tipos de falhas mecânicas, que, em boa parte dos casos, podem ser sanadas com lubrificação, alinhamento ou novas correias e polias.
Até mesmo pequenos estragos como o mostrador arranhado ou falta de iluminação nos displays podem levar uma bomba de combustível para o “estaleiro”, especialmente se impossibilitarem o cliente de visualizar na tela os dados do abastecimento. O mau funcionamento de teclas ou touch também atrapalha a operação na pista, mesmo que não impeça, de vez, a bomba de trabalhar.
Mas existem outros defeitos menos visíveis, que passam desapercebidos e levam a prejuízos, que vão do desperdício de combustível a pesadas multas pelo descumprimento de leis e normas técnicas, ambientais e trabalhistas.
A calibração, por exemplo, precisa ser cuidadosa, para não haver diferenças entre o volume de líquido que é liberado e o que é marcado no mostrador. Quando isso acontece, ou o cliente leva menos combustível do que comprou – o que pode infringir o Código de Defesa do Consumidor – ou o frentista entrega mais do que de fato vendeu, gerando prejuízo para o posto.
Normas, leis e fiscalização
Para os organismos de fiscalização (IPEM/INMETRO e Delegacias do Consumidor), a responsabilidade em manter o correto funcionamento das bombas de combustível é dos postos. A fiscalização é severa e há previsão de penalizações para revendas cujas unidades abastecedoras apresentem irregularidades na aferição. As sanções incluem desde a lacração do bico – até a realização do reparo – ao fechamento do posto.
Vale lembrar que os órgãos ambientais também mantêm vigilância sobre as revendas de combustíveis, uma vez que o contato do óleo diesel, gasolina ou etanol com o solo pode gerar danos ambientais cuja remediação requer serviços especializados e tende a representar uma despesa muito elevada (troca e destinação do solo contaminado e/ou descontaminação do lençol freático).
E o Ministério do Trabalho acompanha de perto a operação nas pistas, pois quem trabalha na linha de frente do abastecimento corre o risco de aspirar os gases emitidos pelos derivados de petróleo, prejudiciais à saúde.
Não perca seus clientes para o concorrente
Uma bomba parada tende a afugentar clientes por diversos motivos. Dependendo da hora e do fluxo do posto, pode haver a formação de filas e a necessidade do remanejamento dos veículos na pista, causando transtornos aos motoristas, que acabam procurando um atendimento mais ágil, na concorrência.
Esse também é o momento em que se perde a oportunidade de oferecer produtos e serviços adicionais, como troca de óleo e lavagem, ou itens da loja de conveniência.
Além disso, bicos lacrados, também, não causam boa impressão e podem prejudicar a imagem do estabelecimento junto ao consumidor, gerando desconfiança sobre a transparência no fornecimento e a qualidade do combustível comercializado.
Prevenir é melhor que remediar
Verificar as bombas com frequência, mantê-las limpas e realizar as trocas periódicas de filtro são medidas importantes para não sofrer perdas e reduções em competitividade, devido as bombas se encontrarem parcialmente ou totalmente inoperantes. Mas um plano de manutenção é a forma mais eficiente de prevenção e correção de problemas.
A manutenção programada e periódica aumenta a segurança no abastecimento e evita urgências relacionadas a quebras repentinas e interdição da bomba. Esse tipo de contrato garante que um técnico habilitado faça visitas programadas ao posto para realizar uma profilaxia, que vai da simples averiguação física dos equipamentos até testes mais elaborados da parte elétrica, da iluminação e dos circuitos eletrônicos.
A manutenção profissional programada permite resolver problemas antes que eles aconteçam, como identificar se está na hora de substituir peças desgastadas, além de efetuar limpezas e ajustes necessários para o bom funcionamento e maior vida útil das bombas.
Manutenção corretiva
Mesmo com todos os cuidados, imprevistos podem acontecer e, de repente uma bomba pode apresentar defeito. Nesse caso, um contrato de manutenção garante que serviços emergenciais sejam feitos rapidamente, minimizando o tempo de interrupção do abastecimento.
Para garantir os melhores resultados, é importante que os serviços de manutenção sejam realizados por empresa que tenha profissionais certificados e trabalhe com peças genuínas, especialmente na Aferição e Calibração dos bicos, que precisam estar dentro das especificações do IPEM (Instituto de Pesos e Medidas) e do INMETRO.
Gilbarco: manutenção com qualidade de fábrica
Referência em soluções para postos de varejo, a Gilbarco Veeder Root oferece aos seus clientes pacotes de manutenção para bombas de abastecimento, com verificação regular dos equipamentos e realização de eventuais reparos.
Estes pacotes podem incluir, além dos serviços preventivos, a manutenção corretiva e consertos emergenciais, sem limite de chamados. Trabalhamos com peças eletrônicas e hidráulicas originais de fábrica, e nossos técnicos estão sempre equipados para a troca imediata de componentes básicos.
O time de Suporte Técnico inclui engenheiros e um corpo administrativo pronto para entender as necessidades do cliente e encontrar a melhor solução para cada caso, tudo isso com criteriosos controles de nível de serviços que fazem da Gilbarco Veeder-Root líder em seu segmento.
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